domingo, 24 de outubro de 2010

Os Brasileiros de Angola


Quem são e onde estão os Descendentes destes Retornados?
Concessão de passaportes em massa para Moçamedes
De 1824 a 1826, em vinte e cinco meses, apenas 16 passaportes.
De 1828 a 1829, em quinze meses, 141 passaportes.
 Em 1830 por um lado, e em quatro meses de 1834, mais os nove primeiros meses 1835, foram expedidos 95 passaportes.
No decurso dos três últimos meses de 1835, foram concedidos 362 passaportes, representando um total de 120,7 partidas de famílias por mês.
Em janeiro de 1836 foram concedidos 93 passaportes.
Entre 1835 e 1838, foram concedidos 818 passaportes.
Em 1837, foram concedidos  77 passaportes em 10  meses.
Entre 1845 e 1846 foram concedidos 1336 passaportes.
Apesar das descrições de Verger e Freire, ressaltamos que era comum os portugueses batizarem os africanos em suas colônias e regiões que dominadas dando-lhes nomes e sobrenome portugueses,diante desta particularidade torna-se importante considerar os sobrenomes portugueses como parâmetro de pesquisa genealógica.
A exemplo disso podemos mencionar a “família da Sylva” da Nigéria, que não pertence a Comunidade Agudá e nem outra de retornados e também nunca teve nenhum membro de família que veio para o Brasil como escravo.Quando indagamos o porque deste nome,a resposta foi que os missionários portugueses batizaram seus antepassados e o nome continuou  até os dias atuais.
Denominações
Apesar de nos dias atuais, haver grande movimentação de brasileiros para Angola e reciprocidade dos angolanos, não temos conhecimento de nenhuma denominação de comunidade de brasileiros retornados para aquele país, como por exemplo, os Agudás do Benin e Nigéria, Tabom de Ghana e Amaro no Togo. Talvez o longo processo de guerra em que viveu Angola, não tenha possibilitado uma interação maior entre estes retornados e seus descendentes.

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